20 jul
2010

Louvar a Deus, qual o momento?

Eloim, Yaveh, Jeová, Alá. Força suprema, energia maior, Deus. Não importa como O denominemos, o sentimento de Deus é inerente à criatura humana.
Em todos os povos e culturas não se encontrará um sequer onde a
crença em uma força maior inexista.

Houve povos que conceberam Deus como muitos deuses. Confundiram as
obras da Criação e seus fenômenos com o próprio Criador,
denominando-O por diversos nomes.

Outros tantos humanizaram Deus, transferindo-Lhe nossas paixões e
desejos, criando deuses ciumentos, cheios de cobiças, enfim, com
todas as falhas humanas.

Há outros que, apesar de crerem em um Deus único, o veem como
perseguidor, ou como o Deus vingança, o Deus que fica à espreita,
esperando nossos erros para, logo em seguida, imputar suas pesadas
penas.

Alguns, entendendo a mensagem de Jesus, passam a vê-Lo como Pai,
protetor e soberanamente bom e justo.

Nas mais diferentes culturas, as mais diferentes visões de Deus.
Porém, sem exceção, a preocupação do relacionar-se e do louvar a
Deus sempre se mostrou presente.

Porém, há que se perguntar: Qual a melhor maneira de se louvar a
Deus? Como devo eu louvar a Deus? Devo mesmo fazê-lo?

O sentimento de louvor a Deus nasce naturalmente na intimidade da
criatura, quando percebe a grandiosidade do Criador.

Toda vez que olhamos o milagre da vida se desenvolvendo no ventre
materno e nos emocionamos, estamos louvando a Deus.

Se somos capazes de parar o carro, na beira da estrada, somente para
admirar um trigal a esparramar-se com as carícias do vento, será
esse um louvor a Deus.

O arco-íris que nos faz parar um momento, na correria dos nossos
afazeres para admirá-lo, um jardim florido que nos enternece a alma,
o cheiro de chuva que nos faz refletir a respeito da sabedoria da
natureza, são momentos de louvor ao Criador.

Mas é necessário que nosso louvor se estenda além do momento de
enternecimento e admiração. Deve ampliar-se no sentimento de
respeito ao autor da vida e às Suas obras.

Assim estaremos louvando a Deus quando respeitarmos as obras da
Criação, não poluindo rios e mares, não destruindo animais e
plantas.

Louvaremos a Deus, olhando nosso próximo como irmão e assim o
tratando, trocando o olhar de indiferença, com que muitas vezes
cruzamos a multidão, por um olhar de ternura e apreço.

Embora tantos pensem no louvar a Deus como algo etéreo ou místico,
algo interno ou metafísico, o louvar a Deus pode estar nas ações
mais simples do nosso cotidiano.

Quando nossa mente, mergulhada na grandiosidade do amor de Deus,
conseguir percebê-Lo nas pequenas ações de cada dia, louvar a Deus
será sentimento companheiro de nossas almas.

Redação do Momento Espírita.

Em 18.06.2010.

1 Comentário

  • muito bom

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