22 abr
2010

Esclarecimento sobre pesquisa de "A Vida Triunfa"

Com relação às informações contidas na matéria publicada na edição número 277, de abril / 2010, da revista Superinteressante, que podem, por conta de testemunho, colocar em dúvida a autenticidade das mensagens psicografadas por Chico Xavier, o autor do livro A Vida Triunfa, Paulo Rossi Severino, e a presidente da Associação Médico-Espírita de São Paulo, à época, Dra Marlene Rossi Severino Nobre, responsável pela pesquisa, esclarecem que o médium Chico Xavier atendia 60 pessoas, das 14h às 18h, em Uberaba (MG), dispondo, portanto, de quatro minutos, em média, para cada consulente. Este tipo de atendimento passou a ser feito dessa forma, depois da participação do médium no primeiro programa “Pinga-Fogo”, na extinta TV Tupi, em julho de 1971, e se estendeu por cerca de 20 anos, quando o médium teve que interromper o atendimento por longos períodos em virtude de problemas de saúde.

Devido à escassez do tempo de consulta e ao grande número de pessoas a serem atendidas, somente em alguns casos o médium tinha necessidade de conversar um pouco mais com a família, estendendo a entrevista para além dos quatro minutos. Em geral, esse tempo maior era concedido pelo próprio médium, não para obter mais informações da família quanto às circunstâncias da morte, mas para fornecer às mães desalentadas dados que lhe eram revelados naqueles instantes de entrevista por espíritos familiares, ali presentes, que vinham consolá-las e que eram, em sua maioria, desconhecidos do próprio médium.

Conforme consta do capítulo terceiro do livro, “cada entrevista tinha a duração de cinco a dez minutos, tempo exíguo, mas suficiente para que o entrevistado declarasse seu nome e o da pessoa falecida, e, eventualmente, fizesse algum rápido comentário”. Em alguns casos, revela a pesquisa, “durante o breve encontro, o sensitivo registrava a presença, através da clarividência, de parentes falecidos, citando seus nomes ou referindo-se a um fato qualquer relativo ao desenlace ou a problema familiar”.

De qualquer forma, não foram poucos os casos em que pessoas receberam mensagens mesmo sem terem passado por entrevista com o médium.

Além de A Vida Triunfa, da Editora FE, há cerca de 130 livros publicados com as mensagens que Chico Xavier recebeu, dirigidas aos que perderam seus entes queridos. É um farto material para aqueles que queiram conhecer histórias autênticas.

Paulo Rossi Severino (autor) e Marlene Rossi Severino Nobre (presidente da Associação Médico-Espírita de São Paulo, em 1990, hoje presidente das associações médico-espíritas do Brasil e Internacional, e uma das autoras da pesquisa computadorizada.

1 Comentário

  • Eu digo uma coisa, Chico sempre foi muito, muito especial, e não será uma noticia numa revista que vai mudar, quem ele foi nem o que ele fez. Para Ilustrar digo que aqui na Espanha, uma consulta médica dura 4 minutos, e são extremamente materialista. Agora pensando em um homem com a espiritualidade como a de Chico, a dedicação na entrevista, era mais para dar um consolo do que para receber informaçao; porque até as cartas que ele recebia, de pedidos, de agradecimentos e de pedidos de remédios, ele só de colocar a mão em cima, pela vibração das cartas, ele separava, uma a uma. Imagina em contato com a aflição de um ser que é pura energia como nós… e energia negativa, porque a aflição, se sente de longe. Sem palavras. Mas se nosso Jesus não conseguiu agradar a todos, que diremos de todos os demais. Dal

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