Carta de Yara Moraes Rapini Zalaf – Nosso Lar: Lar doce lar
Carta de Yara Moraes Rapini Zalaf – Palestrante espírita do CEAC – Centro Espírita Amor e Caridade – Bauru – SP para o Jornal da Cidade – JC da cidade de Bauru – SP, publicado 26-09-2010 enviou sua colaboração
para o Visão Espírita.
Amiga, agradeço sua colaboração e segue seu texto publicado também aqui no Visão Espírita.
NOSSO LAR: LAR DOCE LAR
Indiscutível a competência do Cinema Brasileiro na produção do filme “Nosso Lar” baseado na Obra homônima ditada pelo espírito André Luíz ao médium Francisco Candido Xavier , o tão querido Chico.
Indiscutível também, a fidelidade na transmissão dos preceitos espíritas que o filme traz ao espectator que conhece e também aos que nunca tiveram contato com a Doutrina dos Espíritos. Esclarecedor acima de tudo, o filme retrata o que a Doutrina espírita mais nos ensina: o Bem-Viver. Como diz o ditado popular:”da vida a gente só leva, a vida que a gente leva” , ao contrário do que possa pensar a maioria das pessoas o espiritismo não se preocupa com os mortos , mas com os vivos, nos ensina, como viver com qualidade de vida e depois colher o fruto desse bem viver.
Nesses dias de tanta correria, o filme se tornou extremamente atual… Fazemos do nosso corpo uma máquina de ganhar dinheiro e prazer, nos esquecendo do presente divino que nos foi concedido por Deus para que através dele pudéssemos experienciar as coisas na Terra e evoluir espiritualmente.
Desgastamos o nosso corpo como uma máquina sem manutenção , e quando ele reclama reparos, nós nos revoltamos contra Deus, achando que Ele está nos castigando.
Nos preocupamos com a troca do óleo do nosso carro, o combustível de primeira e não nos preocupamos com a nossa qualidade de vida… vamos nos matando, pouco a pouco… um pouco de raiva aqui… um pouco de ódio ali…descrença acolá.. e assim o nosso suicídio lento… gota a gota.. todos os dias…
Como me disse meu filho no final do filme: “cada um de nós tem o seu umbral…”
E para os Workaholics (viciados em trabalho), fica de o ecoar das palavras do diálogo das filhas de André Luiz , quase no fim do filme, na sua presença (quando visita em espírito a sua antiga casa), a filha mais nova pergunta para a mais velha:
– Como era Papai? Não me lembro muito dele?
– Era um homem bom… Mas não tinha muito tempo prá gente…
O Nossa Lar tão almejado por todos é construído aqui, no nosso dia-a-dia, nas nossas relações de amor com o nosso próximo mais próximo, lembrando a maior de todas as Leis:
“Amar a Deus sobre todas as coisas, e ao próximo como a ti mesmo.”
(YARA MORAES RAPINI ZALAF – Palestrante Espírita do CEAC – Centro Espírita Amor e Caridade)
http://www.jcnet.com.br/detalhe_tribuna.php?codigo=192410