Estudo “O Livro dos Espíritos”
Estudo realizado dia 26/06/2013 quarta-feira às 20h
O Livro dos Espíritos – Allan Kardec
Capitulo II – Penas e Gozos Futuros
VI – Expiação e Arrependimento
Questão 997. Vêem-se Espíritos, de notória inferioridade, acessíveis aos bons sentimentos e sensíveis às preces que por eles se fazem. Como se explica que outros Espíritos, que devêramos supor mais esclarecidos, revelem um endurecimento e um cinismo, dos quais coisa alguma consegue triunfar?
“A prece só tem efeito sobre o Espírito que se arrepende. Com relação aos que, impelidos pelo orgulho, se revoltam contra Deus e persistem nos seus desvarios, chegando mesmo a exagerá-los, como o fazem alguns desgraçados Espíritos, a prece nada pode e nada poderá, senão no dia em que um clarão de arrependimento se produza neles.” (664)
Não se deve perder de vista que o Espírito não se transforma subitamente, após a morte do corpo. Se viveu vida condenável, é porque era imperfeito. Ora, a morte não o torna imediatamente perfeito.
Pode, pois, persistir em seus erros, em suas falsas opiniões, em seus preconceitos, até que se haja esclarecido pelo estudo, pela reflexão e pelo sofrimento.
Efetuamos a leitura estudo da questão 664.
Questão 664. Será útil que oremos pelos mortos e pelos Espíritos sofredores?
E, neste caso, como lhes podem as nossas preces proporcionar alívio e abreviar os sofrimentos? Têm elas o poder de abrandar a justiça de Deus?
“A prece não pode ter por efeito mudar os desígnios de Deus, mas a alma por quem se ora experimenta alívio, porque recebe assim um testemunho do interesse que inspira àquele que por ela pede e também porque o desgraçado sente sempre um refrigério, quando encontra almas caridosas que se compadecem de suas dores. Por outro lado, mediante a prece, aquele que ora concita o desgraçado ao arrependimento e ao desejo de fazer o que é necessário para ser feliz. Neste sentido é que se lhe pode abreviar a pena, se, por sua parte, ele secunda a prece com a boa vontade. O desejo de melhorar-se, despertado pela prece, atrai para junto do Espírito sofredor Espíritos melhores, que o vão esclarecer, consolar e dar-lhe esperanças. “Jesus orava pelas ovelhas desgarradas, mostrando-vos, desse modo, que culpados vos tornaríeis, se não fizésseis o mesmo pelos que mais necessitam das vossas preces.”
Estudamos como complemento “O Evangelho Segundo o Espiritismo” Allan Kardec.
Capitulo XXVIII – Coletânea de Preces Espíritas
Pelos Espíritos Endurecidos
Item 75. PREFÁCIO. Os maus Espíritos são aqueles que ainda não foram tocados de arrependimento; que se deleitam no mal e nenhum pesar por isso sentem; que são insensíveis às reprimendas, repelem a prece e muitas vezes blasfemam do nome de Deus. São essas almas endurecidas que, após a morte, se vingam nos homens dos sofrimentos que suportam, e perseguem com o seu ódio aqueles a quem odiaram durante a vida, quer obsidiando-os, quer exercendo sobre eles qualquer influência funesta. (Cap. X, nº 6; cap. XII, nos 5 e 6.)
Duas categorias há bem distintas de Espíritos perversos: a dos que são francamente maus e a dos hipócritas. Infinitamente mais fácil é reconduzir ao bem os primeiros do que os segundos.
Aqueles, as mais das vezes, são naturezas brutas e grosseiras, como se nota entre os homens; praticam o mal mais por instinto do que por cálculo e não procuram passar por melhores do que são. Há neles, entretanto, um gérmen latente que é preciso fazer desabrochar, o que se consegue quase sempre por meio da perseverança, da firmeza aliada à benevolência, dos conselhos, do raciocínio e da prece. Através da mediunidade, a dificuldade que eles encontram para escrever o nome de Deus é sinal de um temor instintivo, de uma voz íntima da consciência que lhes diz serem indignos de fazê-lo. Nesse ponto estão a pique de converter- se e tudo se pode esperar deles: basta se lhes encontre o ponto vulnerável do coração. Os Espíritos hipócritas quase sempre são muito inteligentes, mas nenhuma fibra sensível possuem no coração; nada os toca; simulam todos os bons sentimentos para captar a confiança, e felizes se sentem quando encontram tolos que os aceitam como santos Espíritos, pois que possível se lhes torna governá-los à vontade. O nome de Deus, longe de lhes inspirar o menor temor, serve-lhes de máscara para encobrirem suas torpezas. No mundo invisível, como no mundo visível, os hipócritas são os seres mais perigosos, porque atuam na sombra, sem que ninguém disso desconfie; têm apenas as aparências da fé, mas fé sincera, jamais.
Leitura estudo do livro “Desobsessão”- Chico Xavier – Waldo Vieira – [André Luiz – espírito]
30
Manifestação inicial do mentor
Feita a oração inicial, o dirigente e a equipe mediúnica esperarão que o mentor espiritual do grupo se manifeste pelo médium psicofônico indicado.
Essa medida é necessária, porquanto existem situações e problemas, estritamente relacionados com a ordem doutrinária do serviço, apenas visíveis a ele; sendo assim, o amigo espiritual, na condição de condutor do agrupamento, perante a Vida Maior, precisará dirigir-se ao conjunto, lembrando minudências e respondendo a alguma consulta ocasional que o dirigente lhe queira fazer, transmitindo algum aviso ou propondo determinadas medidas.
Esse entendimento, no limiar do programa de trabalho a executar-se, é indispensável à harmonização dos agentes e fatores de serviço, ainda mesmo que o mentor se utilize do medianeiro tão só para uma simples oração que, evidentemente, significará tranquilidade em todos os setores da instrumentação.
Leitura estudo final “O Evangelho Segundo o Espiritismo” – Allan Kardec
Capitulo XV
Fora da Caridade não há Salvação
Item 6
A caridade segundo São Paulo
Ainda quando eu falasse todas as línguas dos homens e a língua dos próprios anjos, se eu não tiver caridade, serei como o bronze que soa e um címbalo que retine; – ainda quando tivesse o dom de profecia, que penetrasse todos os mistérios, e tivesse perfeita ciência de todas as coisas; ainda quando tivesse toda a fé possível, até ao ponto de transportar montanhas, se não tiver caridade, nada sou. – E, quando houvesse distribuído os meus bens para alimentar os pobres e houvesse entregado meu corpo para ser queimado, se não tivesse caridade, tudo isso de nada me serviria.
A caridade é paciente; é branda e benfazeja; a caridade não é invejosa; não é temerária, nem precipitada; não se enche de orgulho; – não é desdenhosa; não cuida de seus interesses; não se agasta, nem se azeda com coisa alguma; não suspeita mal; não se rejubila com a injustiça, mas se rejubila com a verdade; tudo suporta, tudo crê, tudo espera, tudo sofre.
Agora, estas três virtudes: a fé, a esperança e a caridade permanecem; mas, dentre elas, a mais excelente é a caridade (S. PAULO, 1ª Epístola aos Coríntios, 13:1 a 7 e 13.)
Gostei das indicações de leitura, é fundamental que nós estejamos sempre abastecidos de leituras edificantes, esclarecedoras e instrutivas. Parabéns a equipe Visãoe um fraternal abraço a todos.
Ó vida de minha vida, esforcei-me sempre conservar pura o meu corpo, sabendo que penetras todos os membros. Procuro tirar dos meus pensamentos todas as falsidades sabendo que és aquela verdade, que acendeu a luz da razão em minha mente.Procurarei, sempre exti rpar todos os males de meu coração, e guardar em flor o meu amor, sabendo que tens o teu assento no mais interno de meu coração .E tratarei de revela-te em minhas ações, sabendo que o teu poder me dá mais foça para o ato.
Não critique o terreno sáfaro. Ao invés disso, dê-lhe adubo.
Não é a doutrina que professas que te salvará, senão tuas boas ações.
Aos meus irmãos espiritas, parabéns pelas colocações finais desta linha de estudo. O Cap.XV item 6 do Evangelho, na sua máxima compreensão já respondeu toda linha de estudo aqui exposto, visto que a Verdadeira Cultura, esta na Disciplina e na Pratica das Ações, e como o Evangelho coloca a máxima da Caridade. As faculdades humanas em qualquer situação só será perfeita diante da Moral colocada pelo Grande Mestre.
Israel
Com relação a “fazer prece pelos desencarnados” é muito importante (somente os espirítas e os católicos fazem isso por meio de suas tradicionais missas). Quando desencarnamos, sabemos que temos que continuar trabalhando no mundo espiritual para que possamos vir melhor por meio da reencarnação). A nossa prece pode ajudar muito aos desencarnados para que eles se arrepedam e continuam trabalhando principalmente no que tange ao serviço da prática do bem e da caridade mesmo após ao seu desencarne, ajudando principalmente aos seus entes queridos encarnados que aqui ficaram.
Muita paz para todos!
Hélio Carneiro
Parte Quarta: Esperanças e Consolações – Capítulo 2 : – Penalidades e prazeres futuros / Expiação e arrependimento
997 Vemos Espíritos de uma inferioridade notória acessíveis aos bons sentimentos e tocados pelas preces feitas para eles. Como se explica que outros Espíritos, aparentemente mais esclarecidos, mostrem um endurecimento e cinismo completos?
– A prece apenas tem efeito em favor do Espírito que se arrepende. Para aquele que, possuído pelo orgulho, revolta-se contra Deus e persiste nos seus desatinos, exagerando-os ainda mais, como fazem os Espíritos infelizes, a prece nada pode e nada poderá, até o dia em que uma luz de arrependimento o esclareça. (Veja a questão 664.) ¤ Não se deve esquecer que o Espírito, após a morte do corpo, não está subitamente transformado. Se sua vida foi reprovável, é porque foi imperfeito; portanto, a morte não o torna imediatamente perfeito. Pode persistir em seus erros, suas falsas opiniões e preconceitos até que seja esclarecido pelo estudo, reflexão e sofrimento.