Reunião Pública 25/05/2009

Toda segunda-feira no Centro Espírita Irmã Catarina, temos a palestra aberta ao público, e logo após os passes mediúnicos e magnéticos.
A explanação de nosso amigo Marcio sempre é muito esclarecedora e gostei muito de uma frase, ” Se temos roupas e comida, fiquemos felizes por isso”, muitos dependem da caridade dos outros para ter algo naquele dia.
Engraçado é saber disso, mas não coloco dentro do coração, essa frase que ele disse bateu mesmo em minha alma. Nada nos impede de procurar o melhor, ter melhor condição de vida, com mais conforto, mas não tornando-se escravos dessa busca.

Procurei chegar um pouco mais cedo para a palestra, e na verdade cheguei mesmo e deveria ter levado um livro para ficar lendo. Então como estava mais cedo, resolvi aproveitar o momento para ouvir a música ambiente e assim poder estar melhor para receber as informações da palestra.
Nesse momento, e não havia reparado quando entrei, um vaso de orquidea na mesa muito bonita, mas logo percebi um outro vaso com flores que irradiavam uma pequena luz. Assim fiquei observando esse vaso e como que estivesse num campo, senti uma brisa diferente no ambiente, o ar ficando cada vez mais leve e a brisa mais agradável, olhei para os ventiladores de teto e estavam desligados e eu longe das janelas, procurei ver se as cortinas estavam se movimentando, pois cada vez mais a brisa estava forte, e o ar mais leve. Percebi que ao redor de todos que estavam para assistir a palestra, rodeados por várias flores, como se elas estivessem nas paredes da casa e foi ai que o ar ficou mais rarefeito, que senti meu coração bater forte, e também com a sensação de estar batendo na garganta. O ar estava tão rarefeito e leve que não conseguia respirar direto, percebi como ainda estou preso na matéria densa, não conseguia respirar [ou talvez nem precisaria] em um ambiente mais limpo fluidicamente. É como se tivesse saido de um túnel fechado de poluição dos automóveis e ido direto para um campo cheio de árvores e flores. Foi assim que senti mesmo não tendo o vício do cigarro, como se meus pulmões respirassem pela primeira vez na vida.
Procurei acalmar, pois tive a sensação de que estaria totalmente fora de mim e na verdade só ouvia e sentia meu coração batendo. Aos poucos fui voltando ao normal ou melhor para o estado em que sempre me encontro, preso ainda na influência dos fluidos materiais e pude acompanhar o início da palestra.