7 set
2012

A melhor religião

Por Roosevelt A. Tiago

www.roosevelt.net.br

Roosevelt A. Tiago – Imagem Internet

Estabelecer critérios competitivos, faz parte da natureza humana em todos os aspectos da vida, sempre comparamos nossa vida e as situações que ela envolve com as das demais pessoas. Acostuma-se dizer que política e religião não são passíveis de discussão, entretanto deixar de apresentar nossa opinião sobre os assuntos a nossa volta é tarefa quase impossível.

            No processo de estruturação de “O Livro dos Espíritos”, Allan Kardec perguntou aos espíritos na questão de número 842, qual seria a melhor religião. Na íntegra a questão foi formulada da seguinte maneira: – “Por que indícios se poderá reconhecer, entre todas as doutrinas que alimentam a pretensão de ser a expressão única da verdade, a que tem o direito de se apresentar como tal?”

            A resposta é inundada de profundo bom senso:

            – “Será aquela que mais homens de bem e menos hipócritas fizer, isto é, pela prática da lei de amor na sua maior pureza e na sua mais ampla aplicação. Esse é o sinal por que reconhecereis que uma doutrina é boa, visto que toda doutrina que tiver por efeito semear a desunião e estabelecer uma linha de separação entre os filhos de Deus, não pode deixar de ser falsa e perniciosa.”

           

            Analisar a questão acima nos evidencia uma fonte inesgotável de reflexões a serem feitas, afinal, seria natural que cada segmento religioso defendesse o caminho por ele proposto como sendo “o melhor”, mas a natureza elevada e universalista oferecida pelos espíritos à Allan Kardec, apresenta uma visão dilatada, sem defender esta ou aquela filosofia religiosa. Simplesmente esclarece que a melhor religião, a mais verdadeira, é a que fizer “mais homens de bem”.

            Desta forma, pouco importa a que religião pertencemos, o mais importante é possuir um comportamento de religiosidade, norteado por um caráter sólido e bases éticas depositadas nas próprias ações.

            Nossas atitudes, nossos comportamentos mostram quem verdadeiramente somos, todo o resto forma apenas o cenário onde a vida se desenrola, visando o crescimento moral e espiritual da criatura humana.

            Em boa definição é indiferente o rótulo utilizado para nossa apresentação na vida social, apenas o bem que fazemos e a nobreza que imprimimos em nossos atos, são capazes de dizer se a religião que abraçamos é a melhor, pois isso só pode ser medido quando ela nos faz melhor.

            Por meio desse bom senso universal, é que o Espiritismo contribui para o desenvolvimento da consciência do homem e como consequência, auxilia a construção de um mundo melhor.

1 Comentário

  • O tema colocado por nosso irmão, é muito importante pois, necessário é que se entenda o que é realmente ser Homens de Bem, a doutrina Espirita adota o lema que fora da caridade não há Salvação,visto que o apostolo Paulo deixou bem claro,que nem mesmo a fé nem mesmo os titulos,falar linguas,e executar grandes prodigios,mas se faltar o Amor, a Caridade, de nada adiantaria tais experiências.Homens de Bem pode ter em todas as religiões,dependem do que realmente estes fazem sobre a Luz do Evangelho,esta otica esta literalmente consagrada na Obra de Humberto de Campos quando diz Patria do Evangelho e Coração do Mundo,razão clara que coloca o Evangelho acima de qualquer pretexto religioso e o Grande Mestre Jesus é a Base de doutrina Moral e ètica para todos os seguimentos.
    Muita Paz em Cristo.
    Israel

Então, O que achou?