3 maio
2011

De qual lado estamos?

 Wellington Balbo – Bauru SP

O professor levou os alunos até a quadra de esportes, deu-lhes uma corda e lançou o seguinte desafio:

Vocês terão que fazer dessa corda uma escada que possibilite a todos cruzar de uma extremidade a outra. Boa sorte!

Lançado o desafio, muitas conversas e controvérsias, diálogos e discussões.

Alguns descontentes com o rumo que a situação tomava preferiram cruzar os braços, sentar e criticar as iniciativas daqueles que continuaram a tarefa.

Outros, após verem inúmeras tentativas frustradas, resolveram “abandonar o barco”, literalmente desistiram do objetivo final. Cansados, sentaram-se e ficaram a assistir.

Porém, ainda restou um grupo, e após marchas e contra marchas, discussões, idéias e infindáveis tentativas, conseguiram, afinal, transformar a corda em escada e levar todos de uma extremidade à outra.

Em todos as esferas da atuação humana as coisas acontecem assim.

Alguns nem tentam, apenas criticam, são como “corvos”, que torcem e remam contra a maré, preferem sempre a acomodação em detrimento a ação.

 – O profissional que oblitera todas as iniciativas de seus colegas de profissão

 – O cônjuge que sepulta os sonhos de seu companheiro com deliberado negativismo.

 – O religioso que dita regras sem melhorar suas disposições.

Outros, acreditam apenas superficialmente e ao verem que o sucesso não lhes “bate a porta”, desistem de continuar lutando, perdem assim, o melhor da festa – A conquista dos objetivos que nos premia com a certeza de que os esforços não foram em vão.

–          O profissional que começa iniciativas, mas não leva nada até o fim.

–          O cônjuge que desiste de ser feliz após algumas frustrações.

–          O religioso que abandona seus companheiros de jornada quando alguns discordam de seus posicionamentos.

Contudo, “há a Turma do Prosseguir”, estes lutam até o fim, acreditam nos seus intentos, são idealistas que têm como combustível a perseverança.

Para eles, percalços são para serem superados e não deixam que negativismo ou falta de comprometimento de alguns abalem seus ideais.

–          O profissional que esta sempre a acalentar novas idéias de melhoria.

–          O cônjuge que não se abala com os naturais entraves de relacionamento.

–          O religioso que não se intimida ante as dificuldades que alguns lhe mostram.

A questão é de posicionamento.

Qual nossa postura ante os desafios que se apresentam?

Somos a parte que apenas critica?

Somos aqueles que desistem no meio do caminho?

Ou:

Somos eternos lutadores da vida?

Vale a pena refletir em torno de nosso comportamento.

1 Comentário

  • Wellington essa realmente não é para comentar e sim para parar e analizar.
    Abraços

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