Nos bastidores da Obsessão
Enviado por nossa amiga e leitora Danielle Prieto
“… As altas responsabilidades conseqüentes do conhecimento do Espiritismo forjam homens verazes, cristão legítimos. Neles não há campo para coexistência pacifica do erro com a retidão, da mentira com a verdade, da dissimulação com a honestidade, da lealdade com a hipocrisia, da maledicência com a piedade fraternal da ira com o Amor… Compreendendo que ser espírita é traçar na própria conduta o comportamento do Cristo, a exemplo de todos aqueles que O seguiram, e consoante preceitua o eminente apóstolo Allan Kardec, o aprendiz da lição espírita é alguém em combate permanente para a própria transformação moral, elevação espiritual e renovação mental, com vistas à perfeição que a todos nos acena e espera.
Sem dúvidas sentíamos a fragilidade de nossas fracas forças e buscávamos na prece refúgio, e na meditação o refazimento, haurindo energias e vitalidade para atravessar bem os dias de trabalho superior que nos encontrávamos, e cujo êxito, em grande parte, dependia da contribuição que pudéssemos oferecer. Com muita propriedade se assevera que a insegurança de uma muralha esta na pedra que se encontre mal colocada; arrancada esta, mais fácil se faz conseguir-se deslocar outras e assim sucessivamente.”
“… Como tudo são lições e a aprendizagem tem maior valor quando o aluno é co-participante do ensinamento, nele atuando, o venerável Benfeitor nos admoestou bondosamente conclamando-nos a resistência do mal, do ensinamento evangélico, e corroborando a advertência anterior, de que as investidas da Organização logo se fariam sentir, conforme era de se esperar. Levantássemos o espírito e marchássemos irmanados de maneira a nos sustentarmos uns aos outros, repetindo, ainda, cristianíssimo: Onde quer que se encontre duas ou mais pessoas reunidas em meu nome, eu com elas estarei….
A oração em conjunto, a reunião de pensamentos, consegue a benção da fraternidade e esta a do socorro recíproco. É muito mais fácil arrebentar-se uma vara isolada, mas não se pode fazer o mesmo a um feixe….”
Livro: Nos bastidores da Obsessão
Autor: Divaldo Pereira Franco
Espírito: Manoel Philomeno de Miranda