31 jan
2012

O Nosso Tempo

“reflexão”

Gasta-se valoroso tempo em congestionamento, mas não muda a rotina e o horário de ir r vir.
Gasta-se infinitos minutos em largas discussões infrutíferas de doloridas alfinetadas de palavras felinas, mas não muda o próprio comportamento ampliando a paciência e aguardando a presença divina nos corações aflitos e nos lares obsediados.
Gasta-se tempo com pré-ocupações inexistentes com subjetividades vagas, com suposições infladas por espíritos oportunistas que ti encontram a vagar na escuridão das trevas do medo, da ganância, do egoísmo, da soberba e ti distância da coragem, da amizade e da confiança em si e nos outros.
Gasta-te longos momentos planejando mudanças, guardando rancores, sofrendo por lembranças, chorando pelo que já passou.
Quanta vez prometeu iniciar um novo curso, visitar um parente distante, arrumar tempo para ouvir as lamurias de um amigo?
Quanta vez prometeu sentar na calçada, pisar na terra, caminhar na praia, sentar na varanda para olhar as estrelas, juntar a família, ler aquele livro que permanece (amarelado) na prateleira a olhar para você há décadas.
Ah! O tempo…
Cadê seu tempo se quando preciso de você não está?
Deus está o tempo todo livre para nós!
Almerinda de Alencar

[enviado por nossa amiga e leitora Rose Lopes]

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