28 maio
2009

Maio – 1989 – 2009 – 20 anos

Ano 1989, cidade Cuiabá. Residi nesta cidade de 1986 até 1990.
Período em que trabalhei na Shell, e meu pai morava na cidade. Fui na verdade para Cuiabá por causa dele, pois na época por volta de 1983 meu pai descobriu estar com leucemia e tinha previsão de ficar encarnado 5 anos.
Meu pai era diretor em uma empresa que tinha vários postos de gasolina, transpostadora, hotéis, etc. Fui ajudá-lo e claro ficar com ele nesse período.

Mas isso que comentei foi para você leitor [a], ter uma idéia do que vou escrever, pois neste mês fazem 20 anos do desencarne de meu pai, ele tinha na época 42 anos e foi justamente hoje, dia 28 que meu pai voltou a pátria verdadeira, o mundo onde todos nós somos criados. Com isso, na noite passada quando deitei, percebi alguém no quarto, meu guarda roupas fica de frente para minha cama e via sempre alguém em frente, mas confesso, não liguei uma coisa com a outra, que seria hoje a data do desencarne de meu pai 20 anos atrás.
Tentei por várias vezes conversar com que estava no quarto, olhando para mim, e não reconheci [estranho], as vezes escutei sons como que a madeira pegando fogo e minha casa é de alvenaria, achei que seria alguém que poderia ter desencanado em algum incêndio, etc… mas qual não foi minha surpresa, era a mãe de meu pai, minha avó que nunca conheci, [ao menos aqui encarnda]. Ela desencarnou quando meu pai tinha 8 anos, pondo fogo em si mesma. Por isso escutei fogo em madeira e não reconheci de primeiro momento.
Como sabemos, não devemos manter comunicação sem as devidas proteções e orientações, então procurei manter-me em prece, mesmo sabendo que não teria maiores problemas quanto a isso, devemos sempre ter o máximo de cuidado. Tive minha primeira visita de minha avó [ao menos que percebi], sei que tentou informar algo e não sei se no momento não estava em sintonia e harmonia não conseguia entender. Somente hoje, depois que cheguei em casa do trabalho é que recordei do desencarne de meu pai, e vi que ele e minha avó vieram para uma visita.
Já havia estado com meu pai algumas vezes depois de seu desencarne, mas nunca com sua mãe [minha avó].
Amigo leitor [a] nunca estamos sozinhos.

Então, O que achou?