27 ago
2011

Nunca é melhor que hoje

Artigo enviado por nosso amigo, leitor e agora colaborador Luiz Fernando

À primeira vista, hoje não é um bom dia para morrer… “Deus me livre”, “você só fala de morte!”, “Quero vida, muita vida”, “morrer?”, “Nunca!” Mas até quando poderemos fugir? Segundo André Luiz, há “jovens”, espíritos cuja última encarnação feminina terminou tragicamente, penteando cabelos há séculos em frente a espelhos, criações fluídicas que, para alguns, virou um verdadeiro inferno. Alguém se candidata a dizer que, ao morrer, estará completamente preparado?

Allan Kardec, em “O Livro dos Espíritos”, no item 222 tece, no mínimo, 12 comentários sobre a pluralidade das existências. A encarnação do bom senso teve inúmeras encarnações preparatórias e estudos transplanetários para elaborar a 3ª Revelação… Inicia este item revogando qualquer privilégio sobre a ancestralidade dos ensinos de sua obra, concatenada na Revelação de 1857.

Inferindo, interrogando e propondo raciocínios práticos de conduta mental, o Codificador intercala o Evangelho tradicional com a filosofia pitagórica, socrática e platônica – integrando o sentimento judaico à razão grega, embarcados nas naus romanas dos primórdios do cristianismo… Essas mesmas embarcações que pegamos nas páginas antológicas de nosso amado Emmanuel, pelas sacrossantas mãos de Chico – será que os espíritas já entenderam o tesouro que foi desenterrado e aberto pela espiritualidade superior?

E agora que falam tanto em tragédias e regeneração, Apocalipse e crises econômicas,  vejo-me na borrasca desse novo milênio e me pergunto:

– “Será que a humanidade merece tudo que já alcançou?” Saberemos, no tempo que ora se passa, que nunca é melhor que hoje? Pela física, antecipada por Kardec na Gênese em profundidade e no Livro dos Espíritos de maneira inicial, o Fluido Cósmico Universal é o mar onde centenas de trilhões, quatrilhões, infinitos mundos giram em correntes imensuráveis; formando uma espécie de esponja universal, dilataria-se até o esfriamento completo na completa escuridão da eternidade escura e fria do nada pregado por nossa incipiente ciência…

Para outros, entre os quais este humilde colaborador, a expansão se limita a um ponto onde a retração de toda a matéria, visível e escura, se renova, voltando-se sobre si mesma,  como uma “respiração divina” eternamente em evolução! O que aconteceu antes? O que virá? A Doutrina Espírita está lá, antecipando a visão que todos terão um dia… Muitas dimensões se encadeiam em diferentes freqüências, como nos mostra o amado Andre Luiz, em sua inesquecível série, iniciada pelo magistral, porque simples, Nosso Lar.

A Visão Espírita responsabiliza cada qual pela aquisição, sofrida e calada, da felicidade eterna, sem, contudo, adiar o esclarecimento da origem de tudo e de todos a partir de uma Fonte Sublime, Deus; nosso Mensageiro Maior dessa luz, o ainda desconhecido Mestre Jesus e por fim, a inadiável tarefa individual na Estrada do Evangelho. Um dia trataremos dessa colocação – desconhecido – para Aquele de quem tanto se fala.

Raios cósmicos percorrem esse mar universal, bombardeando a atmosfera que, interceptando raios solares, visíveis e invisíveis, traduz toda essa energia abundante em ondas igualmente visíveis e invisíveis, na forma que, redondamente, chamamos “céu”. As pirâmides egípcias, astecas, maias e incaicas; Stonehenge, as montanhas asiáticas, do Tibete `a Palestina, incluindo monastérios essênios da Judéia, Samaria e Galiléia onde Jesus ensinava… Quantos monumentos não seriam abrigos e “máquinas” de captação e dispersão organizada dessas energias?

Toda essa ciência, antiga e moderna, foi construída sobre uma substância, chamada matéria que, a princípio, é a “sobra” de infinitas colisões de uma  “ coisa sem definição ainda”, vinda do futuro. No vácuo, pela Quântica atual, antimatéria e matéria se anulam, criando partículas que atravessam nossos corpos sem que o percebamos, sem que possamos definir completamente, porque simplesmente não temos “inteligência” para isso, segundo os teóricos das cordas e suas dezesseis dimensões…. Seria essa a “matéria” que Jesus usava para as curas? Estamos tão longe assim da possibilidade de entender um Fluido Cósmico Universal do qual decorre nosso Princípio inteligente? Por que, afinal, há seres “ vivos”?

Na pergunta 27, Kardec pergunta aos Espíritos Superiores, mentores de nossos destinos na Eternidade: “Haveria assim, 2 elementos gerais do Universo; a matéria e o espírito?”

Imagem - Luiz Fernando

Mas, isso é assunto para o nosso próximo encontro neste… Túnel do Tempo!

 

 

2 Comentários

  • Interssante o artigo de Luiz Fernando, onde sintetizou de forma clara “NUNCA É MELHOR QUE” envolvendo históoria, filosofia ciência e amoral Evangélica. Parabnes. é um artigo profundo e de muita reflexão.

  • Uma postagem para reflexão e estudo, eu particularmente não me prendo a porquês, acredito piamente que tudo o que eu precisar para esta encarnação, o Pai em sua Infinita Misericórdia e Bondade proverá, e realmente muita coisa chega até mim, nunca vou atrás, procuro ler livros sim, mas geralmente eles chegam até as minhas mãos e exatamente na hora que eu mais preciso, esclarecendo as dúvidas que precisam ser esclarecidas para que eu continue, na minha opinião na época que vivemos só deveríamos nos preocupar em cultivar a religião do Amor, independente do grau de entendimento dos espíritos encarnados ou desencarnados que chegam em nosso caminho, beijos Luconi

Então, O que achou?