Revista “Isto É” traz Chico Xavier na matéria de capa
“As verdadeiras mães de Chico Xavier” – Esta e a matéria de capa da revista Isto É de 30/03/2011 – ed. 2.159.
A reportagem faz uma abordagem sobre o lançamente do filme As Mães de Chico Xavier, longa metragem com estréia marcada para o dia 1º de abril.
Baseado no livro “Por Trás do Véu de Ísis“, de Marcel Souto Maior, o filme narra a história de três mães que buscam conforto e esperança através do médium Chico Xavier, após a transformação de suas realidades com a perda de seus filhos, são elas:
Ruth (Via Negromonte), cujo filho um jovem que enfrenta problemas com drogas, Elisa (Vanessa Gerbelli), que tenta superar a perda do filho junto com o marido, o pequeno Theo (Gabriel Pontes) e Lara (Tainá Muller), uma professora que enfrenta o dilema de uma gravidez não planejada.
Sob a direção de Glauber Filho e Halder Gomes, “As Mães de Chico Xavier” é mais uma emocionante história de Chico Xavier, interpretada por grande elenco, dentre eles, Nelson Xavier novamente no papel de Francisco Candido Xavier, Caio Blat como um repórter que busca matérias sensacionalistas para tentar desmascarar o médium, além de Herson Capri, Via Negromonte, Vanessa Gerbelli, Tainá Muller, Joelson Medeiros, entre outros.
“As Mães de Chico Xavier”, dirigido por Glauber Filho e Halder Gomes, é um arrasa-corações. Não são poucos os espectadores que vertem lágrimas diante do luto dasa mães vividas pelas atrizes Via Negromonte, Tainá Muller e Vanessa Gerbelli. Dá para ouvir os soluçoes no cinema quando a trilha sonora, assinada pelo compositor mineiro Flávio Venturini, dá uma trégua em alguma cena. É em torno do jornalista interpretado por Caio Blat – cético, no início do filme, quanto à mediunidade de Chico Xavier -, que a história se desenrola.
Escalado para entrevistar Chico, o jornalista muda a reportagem ao ouvir os relatos dramáticos de mães que procuravam o líder espiritual para receber alguma mensagem dos filhos que já morreram. Elisa (Vanessa) é a mãe cujo enredo mais se assemelha ao vivido pela pessoa que o inspirou, a professora aposentada Célia Diniz, Via negromonte, tem o trabalho mais árduo, o de interpretar a mãe de um viciado em drogas que se suicida apoiando-se pouco nas falas e mais em expressões. No final, o filme cumpre o papel de mostrar que o tempo, a religião, as tarefas em prol do próximo acabam juntando os pedaços de um coração partido pela perda de um ente querido.”
Certa vez, o carioca Chico Buarque de Holanda debruçou-se sobre um papel e rabiscou “Pedaço de Mim” (1978). Dizia a letra da canção: “Ó metade de mim / Ó metade arrancada de mim / Leva o seu olhar / Que a saudade é o pior tormento / Que a saudade é o revés de um parto / A saudade é arrumar o quarto / Do filho que já morreu.” Só mesmo um poeta para verbalizar de maneira precisa o que uma mãe sente quando enterra um filho. Um outro Chico, de sobrenome Xavier – nascido Francisco Cândido Xavier (1910 – 2002), em Pedro Leopoldo, Minas Gerais –, passou a vida confortando mães, pais, avós, enfim, pessoas que perderam entes queridos. E o fazia afirmando, também por meio de rabiscos a lápis em folhas em branco, a continuidade da vida além do corpo em um outro plano, o espiritual. Com o seu trabalho psicográfico, o médium Chico Xavier patrocinou mudanças na vida de milhares de brasileiros. Além de consolar, despertava as pessoas para a dor alheia e as ensinava a trocar o luto desesperador pelo cuidado com aqueles que, ao redor, sofriam tanto quanto ou mais do que elas.
Conheça a Biografia do médium Francisco Cândido Xavier no link “Memória Espírita” www.radioboanova.com.br/novo/memoria-espirita.php
Abençoadas as cartas do artista da mediunidade(3), aquele que festejamos seu centenário. Com elas, aquelas mães, potencialmente suicidas, puderam perceber que a morte do corpo não mata a vida.
http://memoriaespiritual.blogspot.com/2010/12/dano-e-dor-sem-nome.html