Revista “Isto É” traz Chico Xavier na matéria de capa

Mais uma passagem da vida e obra de Chico Xavier ganha destaque na mídia. O médium que faria 101 anos no dia 02 de abril, agora tem a grandeza de seu trabalho sendo reconhecida nas telas do cinema: Em abril de 2010, o sucesso de público e critica com “Chico Xavier – O Filme” em 2011, o mais esperado “As Mães de Chico Xavier”.

“As verdadeiras mães de Chico Xavier” – Esta e a matéria de capa da revista Isto É de 30/03/2011 – ed.  2.159.

A reportagem faz uma abordagem sobre o lançamente do filme As Mães de Chico Xavier, longa metragem com estréia marcada para o dia 1º de abril.

As mães de Chico Xavier

Baseado no livro “Por Trás do Véu de Ísis“, de Marcel Souto Maior, o filme narra a história de três mães que buscam conforto e esperança através do médium Chico Xavier, após a transformação de suas realidades com a perda de seus filhos, são elas:

Ruth (Via Negromonte), cujo filho um jovem que enfrenta problemas com drogas, Elisa (Vanessa Gerbelli), que tenta superar a perda do filho junto com o marido, o pequeno Theo (Gabriel Pontes) e Lara (Tainá Muller), uma professora que enfrenta o dilema de uma gravidez não planejada.

Sob a direção de Glauber Filho e Halder Gomes, “As Mães de Chico Xavier” é mais uma emocionante história de Chico Xavier, interpretada por grande elenco, dentre eles, Nelson Xavier novamente no papel de Francisco Candido Xavier, Caio Blat como um repórter que busca matérias sensacionalistas para tentar desmascarar o médium, além de Herson Capri, Via Negromonte, Vanessa Gerbelli, Tainá Muller, Joelson Medeiros, entre outros.

Um Filme Para se Emocionar
Por Rodrigo Cardoso e João Loes

Capa da Revista "Isto é"

“As Mães de Chico Xavier”, dirigido por Glauber Filho e Halder Gomes, é um arrasa-corações. Não são poucos os espectadores que vertem lágrimas diante do luto dasa mães vividas pelas atrizes Via Negromonte, Tainá Muller e Vanessa Gerbelli. Dá para ouvir os soluçoes no cinema quando a trilha sonora, assinada pelo compositor mineiro Flávio Venturini, dá uma trégua em alguma cena. É em torno do jornalista interpretado por Caio Blat – cético, no início do filme, quanto à mediunidade de Chico Xavier -, que a história se desenrola.

Escalado para entrevistar Chico, o jornalista muda a reportagem ao ouvir os relatos dramáticos de mães que procuravam o líder espiritual para receber alguma mensagem dos filhos que já morreram. Elisa (Vanessa) é a mãe cujo enredo mais se assemelha ao vivido pela pessoa que o inspirou, a professora aposentada Célia Diniz, Via negromonte, tem o trabalho mais árduo, o de interpretar a mãe de um viciado em drogas que se suicida apoiando-se pouco nas falas e mais em expressões. No final, o filme cumpre o papel de mostrar que o tempo, a religião, as tarefas em prol do próximo acabam juntando os pedaços de um coração partido pela perda de um ente querido.”

Certa vez, o carioca Chico Buarque de Holanda debruçou-se sobre um papel e rabiscou “Pedaço de Mim” (1978). Dizia a letra da canção: “Ó metade de mim / Ó metade arrancada de mim / Leva o seu olhar / Que a saudade é o pior tormento / Que a saudade é o revés de um parto / A saudade é arrumar o quarto / Do filho que já morreu.” Só mesmo um poeta para verbalizar de maneira precisa o que uma mãe sente quando enterra um filho. Um outro Chico, de sobrenome Xavier – nascido Francisco Cândido Xavier (1910 – 2002), em Pedro Leopoldo, Minas Gerais –, passou a vida confortando mães, pais, avós, enfim, pessoas que perderam entes queridos. E o fazia afirmando, também por meio de rabiscos a lápis em folhas em branco, a continuidade da vida além do corpo em um outro plano, o espiritual. Com o seu trabalho psicográfico, o médium Chico Xavier patrocinou mudanças na vida de milhares de brasileiros. Além de consolar, despertava as pessoas para a dor alheia e as ensinava a trocar o luto desesperador pelo cuidado com aqueles que, ao redor, sofriam tanto quanto ou mais do que elas.

As cartas que Chico psicografou a familiares durante sua trajetória mediúnica, iniciada em 1927, aos 17 anos, são um dos legados mais marcantes do maior líder espírita da história do Brasil. Por meio delas, pessoas já falecidas teriam estabelecido contato com aquelas que, aqui, morriam de saudade. Em 2 de abril se encerram as comemorações do centenário de nascimento do médium mineiro. Um dia antes, entra em cartaz “As Mães de Chico Xavier”, dos diretores Glauber Filho e Halder Gomes, que retrata o sofrimento de duas mães que perderam seus filhos e de uma que, ainda grávida, tem o pai de sua filha morto em um assalto. Mais do que esses relatos inspirados em histórias reais e no livro “Por Trás do Véu de Ísis” (Ed. Planeta), de Marcel Souto Maior, o filme é feliz ao retratar como as mulheres passam a reagir melhor às perdas e, desse modo, a levar uma vida mais normal, depois que recebem, por meio do médium, mensagens vindas do plano espiritual.
A revista traz ainda, entrevista com algumas mães que tiveram seus corações acalentados através das psicografias do médium Chico Xavier. São elas Shirley Rodrigues, Neusa Martinez Collis, Francisca Ruiz Dellalio, Lucy Ianez da Silva e Célia Diniz.
A matéria na íntegra está na revista Isto É – 30/03/2011.

Conheça a Biografia do médium Francisco Cândido Xavier no link “Memória Espírita” www.radioboanova.com.br/novo/memoria-espirita.php

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