16 jan
2010

ABORTO – PARTE I


Queridos corações, já fazia um tempinho que eu não ‘pegava na minha caneta’, ou seja, que não escrevia algum texto meu enfocando questões importantes acerca de nossas vidas eternas.

Já faz tempo que queria abordar um tema muito delicado e sempre polêmico: o aborto.

No começo do blog redigi um texto em quatro etapas sobre a reencarnação e dos esforços tremendos que os Benfeitores da espiritualidade demovem para que voltemos à Terra dando continuidade à nossa evolução.


Nessa mesma linha, quero falar também sobre como se opera o desencarne, mas senti uma forte intuição, creio que alguém ali do outro lado, me pedindo insistentemente para que eu discorra primeiramente a respeito do aborto. Esta idéia eu deixei de lado algumas vezes, mas agora estou tendo coragem para redigir. Quem me intuiu disse em minha mente que se aproxima a lastimável época do carnaval, em que muitos irmãos dão vazão a desvarios sexuais de toda sorte, resultando assim em muitas gravidezes ‘indesejadas’ e o conseqüente aumento assustador de abortamentos, prática que em nosso país tem dimensões enormes, ainda que ilegal.

Explico ainda que não quero aqui levantar a bandeira do moralismo, mas apenas informar e mostrar as conseqüências deploráveis do aborto, para as mães e para os reencarnantes. Todos tem o seu livre arbítrio, prerrogativa concedida a nós pela Misericórdia Divina e muitas pessoas argumentam a favor do aborto dizendo que as mulheres são donas de seus corpos e seus destinos, entretanto, ao tomarem esta triste decisão, abraçam um porvir de amarguras físicas, psicológicas mas, principalmente, espirituais e é este o enfoque principal que quero dar ao tema, pouco abordado quando se fala a respeito.

Na literatura espírita nacional há obras magníficas que abordam o assunto mas, ainda pela misericórdia de Nossa Bondoso Pai, chegou a minhas mãos o magnífico livro ‘Ícaro Redimido’ (editora Ediame, de Gilson T. Freire, tendo como Adamastor como autor espiritual), dado a mim de presente por um lindo coração. Este livro aborda a trajetória de nosso querido Alberto Santos Dumont na espiritualidade após seu suicídio e narra as dificuldades que sofreu devido ao seu auto extermínio. Alberto, entretanto, reencarna em uma moça que se ligou à prostituição, de nome Catherine. Catherine, antes de receber Alberto como filho, foi levada ao Plano Espiritual, onde aceitou a maternidade e predispôs-se à mudança de hábitos, o que seria um recurso abençoado, livrando-a de um destino desventuroso. Alberto apresentava deformidades espirituais graves decorrentes do suicídio, um ato que traz danos nefastos ao psiquismo do ser e, provavelmente, Catherine não conseguiria levar a termo a gravidez, entretanto, somente a oportunidade de retornar ao sagrado ventre de uma mãe já beneficiaria sobremaneira aquele sofrido espírito, já que o útero materno drenaria eficientemente muitas das energias espirituais negativas, aliás, abro aqui um parênteses para explicar que quando as mamães passam mal na gravidez, com vômitos e enjôos, isso ocorre por conta do choque vibracional causado por energias do reencarnante que, às vezes, não se afinizam com a da futura mamãe; entretanto o corpo humano, o sagrado útero e a fantástica placenta com todos os seus recursos energéticos de proteção, mais a ajuda da Espiritualidade, tratam de proporcionar o equilíbrio necessário e, por vezes, este processo traz algumas sensações desagradáveis às mamães. É por isso também que nenhuma gravidez é igual à outra, já que cada reencarnante tem suas peculiaridades em se falando de aquisições espirituais.

Assim que soube do seu estado gravídico Catherine se desesperou, mas confiava no amparo do homem para quem se mantinha fiel havia meses, a despeito de ‘gerenciar’ um prostíbulo.

Ocorreu que o companheiro de Catherine, ao saber de sua gravidez, fugiu imediatamente de suas responsabilidades como pai: jamais assumiria um relacionamento com uma ‘cortesã’ e simplesmente desapareceu, deixando Catherine entregue ao desespero do desamparo emocional. Neste ponto foi que Catherine tomou a infeliz decisão de interromper a gravidez.

Espíritos benfeitores que auxiliavam no processo reencarnatório de Alberto demoveram grandes esforços para que Catherine mudasse de idéia, inclusive, durante o desdobramento do sono, tentavam incutir-lhe a certeza de que não lhe faltaria amparo da Misericórdia Divina, mas Catherine, mesmo em espírito, durante o sono físico, passou a ficar alheia aos alvitres dos Benfeitores, uma vez que se atirou novamente ao sexo desregrado e consumo de bebidas alcoólicas, proporcionando assim a aproximação de espíritos infelizes que desfrutavam de seus vícios. A saber: para aqueles que se acham ‘descolados’ por se entupirem de bebidas alcoólicas, drogas e pela prática do sexo desregrado, saibam que estão sendo joguetes, verdadeiros fantoches de infelizes espíritos vampirizadores, que absorvem as energias vitais dos encarnandos quando os mesmos se entregam a tais práticas. Muitos destes vampiros acabam obsidiando o encarnado (ou como se diz popularmente, ‘encostando’), dando a início à tristes processos de obsessão, conhecidos em todas as religiões com as mais variadas denominações. A Doutrina Espírita, de cunho filosófico e científico por excelência, classifica a obsessão em três estágios: obsessão simples, possessão e subjugação, segundo sua gravidade, mas isto é assunto para eu discorrer mais adiante…

Bem, continuando, Catherine consultou-se com um médico, ocasião em que solicitou, ainda de maneira velada, a prática abortiva, entretanto, o médico, homem de sólida formação moral, disse prontamente que não praticava abortos, deixando-a em desconsolo. Ali, Benfeitores da Espiritualidade emanavam fortes vibrações de sugestionamento a fim de que o médico aconselhasse Catherine a desistir de tal idéia, mas o preconceito do facultativo pelo fato da pobre Catherine ser uma prostituta, criou como que uma barreira vibratória, tornando seu campo mental avesso às intuições daqueles ‘anjos’. Isso me faz refletir: quantas oportunidades perdemos de fazer o bem, por menor que seja, por conta de nosso orgulho e falta de humildade? Ante uma situação difícil, não nos esqueçamos de fechar os olhos, respirar fundo e elevar os nossos pensamentos ao Pai…

Nossa, escrevi muito. Deixemos então o desfecho para a próxima oportunidade, tal qual um periódico ou um folhetim! Estejam preparados porque o panorama espiritual de um aborto é muito, muito triste, muito mais assustador e impressionante do que podem registrar nossos olhos carnais.

Deus abençoe seus lindos corações.

1 Comentário

  • que lindas colocaçoes fico feliz pois e verdade amiga a muita falta de compreençao humildade de tolerancia e da compaixao pois o eguismo tb impede as pessoas de ver outra coisa que eles proprios dai nao poderem ver a falta de humildade de comprençao e pena que deus ajude e ampare sempre nossos ermaos les de luz necessaria e descernimento no bém e nos permita sempre a luz interior que jesus abençoe todos nos e nos envolva sempre em sua luz muita paz

Então, O que achou?