25 out
2011
Categoria: Cura
Por    35 Comentários

Alzheimer uma doença espiritual Será???????

Enviado por nosso amigo e leitor Antonio Camargo.

Um artigo interessantíssimo para ser lido e entendido como um todo.
Melhor ainda por quem tiver contactos com alguém nessa condição de doença de Alzheimer. Vai entender alguma coisa do assunto!

Américo Marques Canhoto, médico especialista,  casado, pai de quatro filhos. Nasceu em Castelo de Mação, Santarém, Portugal. Médico da família desde 1978.
Atualmente, atende em São Bernardo do Campo e São José do Rio Preto – Estado de São Paulo. Conheceu o Espiritismo em 1988. Recebia pacientes que se diziam indicados por um médico : Dr. Eduardo Monteiro.
Procurando por  este colega de profissão, descobriu que esse médico era um espírito, que lhe informou:
Alzheimer acima de tudo é uma moléstia que reflete o isolamento do espírito.

Queremos dividir com os leitores um pouco de algumas das observações pessoais a respeito dessa moléstia, fundamentadas em casos de consultório e na vida familiar –  dois casos na família. Achamos importante também analisar o problema dos ‘cuidadores’ do doente (família).
Além de trazer à discussão o problema da precocidade com que as coisas acontecem no momento atual. Será que as projeções estatísticas de alguns anos atrás valem para hoje? Serão confiáveis como sempre foram? Se tudo está mais precoce, o que impede de doenças com possibilidade de surgirem lá pelos 65 anos de idade apareçam lá pela casa dos 50 ou até menos?
Alerta
– É incalculável o número de pessoas de todas as idades (até crianças) que já apresentam alterações de memória recente e de déficit de atenção (primeira fase da doença de Alzheimer). Lógico que os motivos são o estilo de vida atual, estresse crônico, distúrbios do sono, medicamentos, estimulantes como a cafeína e outros etc. Mas, quem garante que nosso estilo de vida vai mudar? Então, quanto tempo o organismo suportará antes de começar a degenerar? É possível que em breve tenhamos jovens com Alzheimer?

Alguns traços de personalidade das pessoas portadoras de Alzheimer

– Em nossa experiência, temos observado algumas características que se repetem:

a) Costumam ser muito focadas em si mesmas.
b) Vivem em função das suas necessidades e das pessoas com as quais criam um processo de co-  dependência e até de simbiose.
c) Seus objetivos de vida são limitados (em se tratando de evolução).
d) São de poucos amigos.
e) Gostam de viver isoladas.
f) Não ousam mudar.
g) Conservadoras até o limite.
h) Sua dieta é sempre a mesma.
i) Criam para si uma rotina de ‘ratinho de laboratório’.
j) São muito metódicas.
k) Costumam apresentar pensamentos circulares e idéias repetitivas bem antes da doença se caracterizar.
l) Cultivam manias e desenvolvem TOC (transtorno obsessivo compulsivo) com freqüência.
m) Teimosas, desconfiadas, não gostam de pensar.
n) Leitura os enfastia.
o) Não são chegadas em ajudar o próximo.
p) Avessas á prática de atividades físicas.
q) Facilmente entram em depressão.
r) Agressivas contidas.
s) Lidam mal com as frustrações que sempre tentam camuflar.
t) Não se engajam.
u) Apresentam distúrbios da sexualidade como impotência precoce e frigidez.
v) Bloqueadas na afetividade e na sexualidade. Algumas têm dificuldades em manifestar carinho, para elas um abraço, um beijo, um afago requer um esforço sobre-humano.

Gatilhos que costumam desencadear o processo:

– Na atualidade a parcela da população que corre mais risco, são os que se aposentam – especialmente os que se aposentam cedo e não criam objetivos de vida de troca interativa em seqüência. Isolam-se.
Adoram TV porque não os obriga a raciocinar, pois não gostam de pensar para não precisar fazer escolhas ou mudanças. Avarentos de afeto e carentes de trocas afetivas quando não podem vampirizar os parentes, deprimem-se escancarando as portas para a degeneração fisiológica e principalmente para os processos obsessivos. Nessa situação degeneram com incrível rapidez, de uma hora para outra.


Alzheimer e mediunidade

– No decorrer do processo os laços fluídicos ficam tão flexíveis que eles falam com pessoas que não enxergamos nem sentimos. Chegam a transmitirem o que dizem os desencarnados ou são usados de forma direta para comunicações.
Esta condição fluídica permite que acessem com facilidade o filme das vidas passadas (bem mais a última) – muitas vezes nesses momentos, nos nomeiam e nos tratam como se fossemos outras pessoas que viveram com eles na última existência e nos relatam o que ‘fizemos’ juntos, caso tenhamos vivido próximos na última existência. Vale aqui uma ressalva, esse fato ocorre em muitos doentes terminais e em algumas pessoas durante processos febris.
Obsessão
– É bem comum que a doença insidiosamente se instale através de um processo arquitetado por obsessores, pois os que costumam apresentar essa doença não são muito adeptos da ajuda ao próximo e do amor incondicional; daí ficam vulneráveis às vinganças e retaliações. É raro que bons tarefeiros a serviço do Cristo transformem-se em Alzheimer. Mas, quem é ou quais são os alvos do processo obsessivo? O doente ou a família?

Alzheimer – o umbral para os ainda encarnados

– O medo de dormir reflete, dentre outras coisas, as companhias espirituais nada agradáveis. Os ‘cuidadores’ desses pacientes tem mil histórias a contar e muitos depoimentos a fazer. Esse assunto merece muitos comentários.

O espírito volta para a vitrine
– Tal e qual o espírito que reencarna; pois na infância nosso espírito está na vitrine, já que ainda não sofreu a ação da educação formal. Esse tipo de doença libera toda a nossa real condição que, perde as contenções da personalidade formal e mostra sua verdadeira condição: nua e crua.
Para quê? Quem pode se beneficiar com isso? Serão os familiares mais atentos? Os profissionais da saúde?
Como médica, tive um caso curioso, nosso paciente se beneficiava na parte cognitiva com a medicação específica mas, tivemos que suspendê-la, pois, ele que antes parecia um ‘docinho de coco’, com o evoluir da doença, mostrou sua personalidade agressiva e manifestava-se de tal forma que chegou a ser expulso de uma clínica especializada pois do nada agredia os outros internos – na decisão de consenso optou-se por manter as tradicionais ‘camisas de força’ (remédios que todos conhecem).

Os cuidadores

– Mesmo com medo de ter que ‘cuidar de uma antiga criança mal educada’ como se tornam os portadores dessa doença; ela não deixa de ser uma oportunidade ímpar de desenvolvermos qualidades espirituais a ‘toque de caixa’. Feliz de quem encara essa tarefa sem dia sem noite, sem férias. Pena que algumas pessoas não sejam capazes de suportar tal tarefa com calma – Quem se arrisca a encarar com bom humor e realizar o que for possível ajudando a esse irmão? Serão os cuidadores vítimas ou felizardos? O que isso tem a ver com o passado? Cada qual que decida…
Quantos cuidadores se tornarão doentes?
– Alerta: ‘Cuidadores’ costumam não aprender nada e, repetem a lição para os outros, tornam-se ferramentas de aprendizado.
O que é possível aprender como cuidador?  Paciência, tolerância, aceitação, dedicação incondicional ao próximo, desprendimento, humildade, inteligência, capacidade de decidir por si e pelo outro. Amor.

Para o ‘cuidador’ é diferente o Alzheimer rico do pobre?

– O que mais se vê é o pobre sendo cuidado pela família e o rico sendo cuidado por terceiros. Quem ganha o que e quanto? Terceirizar tem algum mérito? Tornar-se doente de Alzheimer na classe média é uma loteria; por quem ou onde seremos ‘cuidados’?
Cuidador ou responsável?
– Tal e qual na infância temos pais ou responsáveis, neste caso vale a mesma analogia.
O que o cuidador ganha ou perde?
– Vale a pena abdicar de uma tarefa de vida para cuidar de uma pessoa que tudo fez para ficar nessa condição de necessitado? – Quem ou o que dita os valores? Quem ganha ou perde o que? Em qual condições? – Na dúvida chame Jesus, Ele explica tudo muito bem…

O problema da obsessão

– Quem obsidia quem? Cuidador e doente são antigos obsessores um do outro – não é preciso recuar muito no tempo, pois mesmo nesta existência, com um pouco de honestidade dá para analisar o processo em andamento; na dúvida basta analisar as relações familiares, como as coisas ocorreram.
Não foi possível? – não importa; basta que hoje, no decorrer do processo da doença, avaliemos o que nos diz o doente nas suas ‘crises de mediunidade’: você fez isso ou aquilo, agora vai ver! – preste muita atenção em tudo que o doente diz, pois aí, pode estar a chave para entendermos a relação entre o passado e o presente.
Quem ganha e quem perde a briga? O doente parece estar em situação desfavorável, pois aparentemente perdeu a capacidade de arquitetar, decidir – mas, quem sabe ele abriu mão disso, para tornar-se simples instrumento de outros desencarnados que estão em melhores condições de azucrinar a vida do inimigo (alianças e conchavos) – Quem sabe?
A dieta influencia
– Os portadores da doença costumam ter hábitos de alimentação sem muita variação centrada em carboidratos e alimentos industrializados.
Descuidam-se no uso de frutas, verduras e legumes frescos, além de alimentos ricos em ômega3 e ômega6, devem consumir mais peixe e gorduras de origem vegetal (castanha do Pará, nozes, coco, azeite de oliva extra virgem, óleo de semente de gergelim).
Estudos recentes mostram que até os processos depressivos podem ser atenuados ou evitados pela mudança de dieta.

Doença silenciosa?

– Nem tanto, pois avisos é que não faltam, desde a infância analisando e estudando as características da criança, é possível diagnosticar boa parte dos problemas que se apresentarão para serem resolvidos durante a atual existência, até o problema da doença de Alzheimer.
Dia após dia, fase após fase o quadro do que nos espera no futuro vai ficando claro.
Fique esperto: Evangelize-se (no sentido de praticar não de apenas conhecer) para não precisar voltar a usar fraldas.

O mal de Alzheimer é hereditário? Pode ser transmitido?

– Sim pode, mas não de forma passiva inscrito no DNA, e sim, pelo aprendizado e pela cópia de modelos de comportamento. Lógico que pode ser contagioso; mas pela convivência descuidada fruto de uma educação sem Evangelização.

Remédios resolvem?

– Ajudar até que ajudam; mas resolver é impossível, ilógico e cruel se, possível fosse – pois, nem todos tem acesso a todos os recursos ao mesmo tempo.
Remédios usados sem a contrapartida da reforma no pensar, sentir e agir podem causar terríveis problemas de atraso evolutivo individual e coletivo; pois apenas abrandam os efeitos sem mexer nas causas. Tapam o sol com a peneira.
Remédios previnem?
– Claro que não – apenas adiam o inexorável.
Quanto a isso, até os cientistas mais agnósticos concordam.
Um dos mais eficazes remédios já inventados foram os grupos de apoio á terceira idade. A convivência saudável e as atividades que possam ser feitas em grupo geram um fluxo de energia curativa.
A doença de Alzheimer acima de tudo é uma moléstia que reflete o isolamento do espírito que se torna solitário por opção. O interesse pelos amigos é um bom remédio.

Qual a vacina?

– Desde que saibamos separar a vacina ativa da passiva.
O ato de nos vacinarmos contra a doença de Alzheimer é o de estudar as características de personalidade, caráter e comportamento dos que a vivenciam, para que não as repitamos.
A melhor e mais eficiente delas é o estudo, o desenvolvimento da inteligência, da criatividade e a prática da caridade. Seguir ao pé da letra o recado que nos deixou o Espírito da Verdade:
‘Amai-vos e instruí-vos’.

Quer evitar tornar-se um Alzheimer?
Torne sua vida produtiva, pratique sem cessar o perdão e a caridade com muito esforço e inteligência.

Muito mais há para ser analisado e discutido sobre este problema evolutivo que promete nos visitar cada dia mais precocemente, além das dúvidas que levantamos esperamos que os interessados não se furtem ao saudável debate.
Até breve. Muita paz…

Artigo.: Alzheimer: É Possível Evitar
Por.: Dr. Américo Marques Canhoto (Casado, pai de quatro filhos. Nasceu em Castelo de Mação, Santarém, Portugal. Médico da família, clinica desde o ano de 1978. Hoje, atende em São Bernardo do Campo e São José do Rio Preto, Estado de São Paulo. Conheceu o Espiritismo em 1988. Recebia pacientes indicados pelo doutor Eduardo Monteiro.
Depois descobriu que esse médico era um espírito.

Site Jornal dos Espíritos
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“Quando o amor não sabe dividir-se, a felicidade não consegue multiplicar-se”

“Seja mais humano e agradável com as pessoas.
Cada uma das pessoas com quem você convive
está travando algum tipo de batalha”

“A compaixão pelos animais está intimamente ligada a bondade de caráter,
e quem é cruel com os animais não pode ser um bom homem.”
Arthur Schopenhauer

35 Comentários

  • Muito bom! Excelente artigo. Tive uma pessoa na família que teve essa doença, e pude reconhecer quase todos os sintomas descritos acima. Vamos nos cuidar!

  • Este artigo é de grande contribuição para todos nós
    que desconhecemos esta doença. Devemos nos previnir
    e “Orai e vigiai! é de muita importancia na nossa ca-
    minhada.
    Parabéns pelo artigo.
    Um grande abraço.

  • Eu desconhecia os sintomas desta doença, e talvez esteja errada, mas penso que é uma doença espiritual, de acordo com tudo que aprendi e estudei até hoje…
    Precisamos Amar mais.
    muita paz a todos.

  • Conheci alguns casos de Alzheimer e sempre questionava sua relação com o espírito, já que se trata de uma mudança no comportamento. Além do mais a comunicação com os desencarnados. Claro a muito o que se estudar sobre o assunto, mas que existe algo de espiritual existe, sem dúvida.

  • Muitas informações necessárias esse artigo nos trouxe. Nunca tive contato com esse problema na família, mas já me orienta quanto ao contato futuro que posso vir a ter. Obrigada.

  • Realmente parabens pelo artigo. Na minha familia uma pessoa muito querida esta com Alzheimer e as caracteristicas da personalidade dela coincidem exatamente com o perfil descrito. Temos que lutar para sermos mais complacentes e solidarios com o proximo. Sair completamente do egocentrismo sabendo que precisamos de outras pessoas e elas de nos. Para inicio de conversa, parece um bom remedio. Estamos em tempos que o que colhemos, colhemos nesta vida mesmo, nao em outra…O carma que geramos esta sendo debitado imediatamente, pelo que ando observando! Vamos nos precaver e praticar a lei maior !

  • É de fato impressionante como a descrição assemelha-se com a realidade que vivo em minha família, onde minha esposa adquiriu uma demência, parecida com o Alzheimer, mas com outro nome (degenerência córtico basal), e com pouca idade (começou a apresentar os primeiros sintomas com 49 anos) e em uma família com muitas pessoas diagnosticadas com Alzheimer.
    Para mim que sou cuidador, na maior parte do tempo, foi muito instrutivo e consolador ler o texto.

    Que Deus nos abençoe e que possamos aprender muito com as situações colocadas em nossas vidas.

  • a minha avó sofre de alzheimer a 7 anos porém não concordo com muito do que está descrito minha avó é caridosa ela vive em função dos outros praticamente toda vida algumas coisas até tem haver como a mesma dieta e assistir televisão ela criou os filhos sozinha pois meu avô faleceu muito cedo e ela não se casou denovo consequentemente ouve falta de afeto depois teve que criar a mim e a meus primos ela sempre teve planos mas seu destino foi praticamente travado e quanto a lembrança de vida passada nunca percebi uma vez que ela lembra somente dos parentes desta vida não acredito no espiritismo mas acredito em demonios e outros males que atormentam a vida dos homens (não tenho religião) para mim todas são falhas e foi muita religiosidade que colocou Jesus no madeiro acredito que essa doença surgiu devido ao fato dela ser muito católica e adorar constantemente imagens que e sempre repetir a mesma oração trocentas vezes e por final eu procuro uma cura não como me prevenir disso. Cuidado meus irmãos o inimigo querem que pensem que a gente morre e volta pra pagar os pecados é um prato cheio pra ele encher o inferno de almas já que um pensamento desse tipo leva muitos a não se preocuparem tanto com os pecados desta vida e como remedia-lo antes da morte.

  • Minha mãe morreu com complicações do Alzheimer (pneumonia) foi médium por 50 anos, praticou a cura para muitas pessoas, não teve uma vida isolada, embora se encaixasse em algumas “poucas” características citadas acima. Acho perigoso classificar as pessoas dessa maneira, principalmente quando se trata de pacientes graves, como que culpando-os por sua condição. Cada caso é um caso, cada espírito é único em sua evolução. Apesar de médium, ela nunca apresentou quadros de obsessão, e creio firmemente que a enfermidade, no seu estágio final, serviu – e muito- para a redenção de seu espírito. Que fique o registro.

    • Concordo em gênero, número e grau. Também senti que o texto culpa o doente, não concordo. Acredito que cada um decidiu ter tais e tais doenças antes de encarnar e não que estão sendo castigadas pelos erros dessa vida. Cada um tem a sua cruz, Deus deu a cada um de nós o que é necessário se passar nessa vida, Deus não castiga, Deus ampara!

  • Eu não conhecia essa doença,até o dia que levei minha mãe à uma geriatra,pelo fato de estar um pouco estranha e a suspeita acabou-se confirmando.Justamente a minha mãe,uma pessoa tão abnegada com todos,tão caridosa e prestativa com qualquer ser que estivesse ao seu lado,sendo familiar ou não.Justamente aquela mulher humilde,com pouca cultura,que me ensinou apenas com exemplos a bondade,ao vê-la se deslocar de sua casa para a casa de um vizinho adoentado para ajuda-lo,que se compadecia de alguém que lhe pedia uma ajuda,fosse na rua ou na sua porta,que abria a sua bolsa e dava tudo o que tinha por piedade,se preciso tiraria a roupa do corpo para doar.Aquela que,não percebia má intenção em alguém que se aproveitava de sua bondade para estorqui-la.Aquela,que,distribuia sorrisos e cumprimentos à quem passasse ao seu lado,sem jamais perceber uma ironia que fosse.A minha mãe adorada que tirou muito ou tudo de si para doar-se ás filhas.Jamais consegui entender o porquê.Por que justamente ela?Que amava ler,viajar,passear e sorrir muito.Alguém que amava caminhar e muito de repente se viu paralisada,á inicio mental e depois fisicamente,aquelas pernas que tanto perambulavam com energia,ficaram presas e atrofiadas,tão qual o cérebro,se transformou num bebê.Durante 7 anos foi se degenerando pouco a pouco,a cada dia,enfim,estava ali,praticamente a matéria ou o pouco que restou dessa.Estava conosco,mas não estava mais presente.Estavamos no luto em vida.Nunca presenciamos qualquer quadro que pudessemos dizer ser obssessivo,mesmo carente,era submissa e jamais teve alguma rejeição violenta,apenas um olhar agoniado,como que pedindo socorro.Seu sorriso tão escancarado,sua voz tão carinhosa e presente,desapareceram,ficou apenas o olhar,um olhar que nunca havia visto em toda a minha vida,um olhar que era a única prova de que seu espírito ainda estava preso naquele corpo.A cada dia era mais doloroso assistir a progressão contínua desse mal.Não sei se é espiritual,se é sociológico,ambiental,se é doença,se é obssessão.Só sei que é um mal extremamente cruel e muito difícil de aceitar e entender.Creio que para ela foi uma purificação final do espírito e para nós,que assistimos,impotentes,uma lição que um dia talvez,venhamos á entender.Somente um desabafo.

  • Bom, lendo esse artigo, é justamente pelo motivo de buscar mais informações a respeito do assunto. Neste instante minha sogra apresenta um comportamento diferente e que leva às características dessa doença, bom ainda não sabemos apesar de tê-la levado ao médico e estamos em uma bateria de exames, apesar do médico já ter explicado que o diagnóstico é dado a partir das observações do que a família está observando na pessoa ( doente). Ela não é uma pessoa fácil de convivência, o que vem prejudicando ainda mais que descubramos o que ela têm, mas tudo se encaixa. Peço a Deus força a todos nós , pois estamos apenas no início, já que o sintomas começaram a 1 ano.

  • “Como médica, tive um caso curioso[…]”

    MédicA?

    Se o artigo é de autoria de um homem, por que está no feminino?

  • Esto a procura de mais conhecimento desta doença,Cuido de uma paciente com a doença em face intermediaria para a grave.
    Tbm cuido de minha mãe que tbm esta com a doença na face grave.
    Peso a Deus de sabedoria, paciência,humildade,e saúde para eu e minha irmã que cuidamos de minha mãe.

  • Rodrigo o texto original se encontra aqui:
    http://www.jornaldosespiritos.com/2007.3/col43.3.htm

  • Perfeito. Minha mãe está com Alzheimer e se encaixou com precisão. A vida toda foi muito inflexivel, controladora e avessa a mudanças e novos aprendizados. Infelizmente agora não h´pa mais tempo para mudanças estamos fazendo o máximo que podemos para minimizar sofrimentos mas é horrível ver o estado em que ela se encontra.

  • Gostei muito do artigo. Parabéns e muitíssimo obrigado.

  • Minha mãe está com Alzheimer a muito tempo , uns 4 a 5 anos.Entrou na fase acamada, não fala, não movimenta mais , está traquiostomizada, alimentando se por sonda enteral gástrica.Ajudo a cuidar dela , durmo com ela de segunda a sexta feira , no fim de semana reveso com uma cuidadora e às vêzes preferiria estar com ela no fim de semana também ( bate uma pontinha de culpa por isso rsrs)Mesmo quando saio para me distrair, passear como faço no fim de semana.. .Trabalho dois horarios e tenho mais irmãos que revesam no fim de semana ..Mas toda a noite ate sexta feira eu e minha irmã que a trocamos para dormir e de madrugada durmo no quarto com ela e sinceramente gosto disso …Não me sinto cansada , mesmo tendo que levantar todos os dias as 5 horas e 30 minutos da manhã para ir trabalhar , mesmo às vêzes acordando de madrugada para lhe dar medicamento ou fazer uma micronebulização quanto necessita , ou lavar a cânula da traquiostomia considero uma benção estar ao seu lado nesse momento.Não sinto o Alzheimer como o fim do mundo , é triste sim , mas sabemos que tudo tem uma finalidade quando cremos em Deus, e ai que reside minha esperança e minha consolação..Venho aprendendo com tudo isso a ter mais compaixão , mais amor incondicional , mais paciência…e maior resignação..Sou espirita e tenho convicção sobre a vida apos a vida…Sabe lá em casa nos temos uma enfermeira que nos auxilia durante o dia para podermos trabalhar…e não considero isso um mal porque ela apenas nos ” auxilia” ,o que é diferente de deixar por conta de outra pessoa ..Sempre estamos atentos em tudo O engraçado que venho pensando demais nessa questão das pessoas que não tem condição de pagar alguem para ajudar., sem ter condição de manter uma alimentação enteral , fraldas , lençõis, médicos , e etc..fico pensando .como fazem. A doença em si é triste, por perceber que aos poucos o outro simplismente vai -se em vida..Mas está ali carecendo de amor , de cuidado , de paciencia e de conforto …( conforto no sentido moral) …A parte material é importante sim ….pois sempre falo que tento melhorar sua qualidade de vida enquanto está entre nós proporcionando -lhe carinho, amorosidade e cuidados …mas e os outros???? Sou da área de saúde …e sabe vontade não me falta de criar um hospital que atendesse só pacientes assim ..O idoso é como uma criança ….carente …Vejo minha mãe tão indefesa e percebo seu sorriso quando limpo sua cânula, mudo-a de posição na cama ou troco-lhe as fraldas…..No esboço do seu sorriso me alegro, no sentir o seu alivio quando algo lhe tiro o incomodo fico muito feliz…..com isso tudo estou aprendendo cada dia mais a amá-la …..Se ela ou eu fomos obsessores nem me importa ….hoje eu e ela caminhamos rumo a evolução sei bem disso e é isso que conta e me consola …..Aceito e agradeço ao Bom Pai a alegria de servir e aprender constantemente nessa vida …Entendo que o remédio as vezes é amargo …e se um dia estiver no lugar dela como paciente entenderei que era o melhor para minha alma ….

    • Só tenho uma palavra para descrever seu comportamento de vida e cuidadora, é AMOR, que Deus lhe dê força para cumprir sua missão. B. noite!!!

  • Li teu depoimento Simone A curiosa por ver sobre a doença Alzeimer . Minha mãe faleceu há 4 anos e senti no teu depoimento tudo que passei com minha mãe . A doença é muito assustadora pois nos pega sem preparo para tal situação . Muito fiz o que podia e o que era orientada por médico e pesquisas. Mas o mais importante não abandonei a em nenhum momento . Foi difícil mas só uma fé muito grande no Pai Criador permite após tudo passar avaliar quantas aprendizagens . Você está muito
    Bem preparada . Continue firme pois após tudo terminar a paz na consciência é o melhor prêmio . Beijos

  • Fiquei assustada com a descrição dos doentes que o artigo apresenta. Apesar de reconhecer na minha mãe, muitos dos comportamento listados, descobrimos com o diagnóstico de Alzheimer que ela também sofreu de distúrbio bipolar durante toda vida – o que a fez brigar com as pessoas, ficar isolada e viver em permanente descontentamento com a família. Não acredito que seja culpada pelas suas atitudes. Ela sofreu e causou sofrimento aos outros porque não teve seu transtorno tratado pelos médicos.
    Percebi em outros relatos que os tais “esteriótipos” não estão presentes em muitos doentes.
    Para dizer a verdade, achei o texto desrespeitoso. Vim para buscar algum alento, mas me desapontei.

  • O texto é preconceituoso e generalista, julgando todas as pessoas que sofrem desta doença como egoístas e dizendo que não se importam com o próximo.
    Não se pode julgar nada nem ninguém desta maneira. Muito pouco caridoso !!!

    • Também concordo com você Adriana. A culpa já nos persegue em todas as situações. Só quem convive com um Pai ou Mãe definhando aos poucos pela doença sabe o quão difícil é. Sentir que a culpa é do meu Pai só me faz sentir mais e mais dor… Achei muito ofensivo esse texto

  • Excelente materia
    E otimas mensagens no final
    A caridade e o amor aos animais é tbem um grande exemplo de amor que podemos demonstrar

  • É um absurdo dizer que cuidador e doente sao antigos obsessores um do outro, pois é uma relação de amor e aprendizado mto grande que se desenvolve durante todo o cuidado. Quem escreveu o artigo parece nao saber nada sobre a doença pq cada caso é um caso, ja que nem todos viram crianças mal educadas como foi citado. Muitos sao doceis e tranquilos. E chamar os portadores de Alzheimer de egoistas e limitados tb é outro absurdo desse texto cheio de falhas e preconceito.

    • Concordo totalmente com vc Janaina Santos! Nunca vi tanta bobagem escrita sobre a doença de Alzheimer num só texto! Não sou médica, mas conheci a doença muito de perto pois estive com meu pai o tempo todo desde antes de adoecer até que Deus o levou.

    • Também concordo com vocês. Achei que encontraria amparo em ler sobre o que o espiritismo pensa a respeito e vejo isso. Estou me sentindo péssima… Meu Pai não é egoísta, a vida inteira dele dedicou a caridade e tenho certeza que a doença dele não é um castigo de Deus. Pelo contrário, Deus nos ampara para enfrentar tudo que é necessário para evolução de nosso espírito, não permitiria absurdos assim.

  • Li o texto e os comentários.Não vi o texto como preconceituoso.A gente age ou reage de acordo com o nosso entendimento e a expectativa pessoal,que as vezes é frustrada pela realidade ou pela opinião avessa à nossa. Em nenhum momento foi dito que as características apresentadas sejam a regra. Mas que na maioria dos casos,são similares ao modo de ser e se comportar dos pacientes em estudo. As pessoas têm semelhanças e diferenças entre si. Que bom,para aquelas que não se encaixam nessa lista.Aos que afirmam que acreditam na pluralidade,mas que o paciente “nesta vida atual” sempre foi caridoso,compassivo para com o próximo e ainda assim adquiriu Alzheimer,vale lembrar que nem toda causa está inserida na presente reencarnação. Mas podemos sim,nos conscientizar que o aprendizado é para pacientes e cuidadores,cada qual na sua necessidade de aprimoramento. Isso,partindo da premissa de que a Vida não nos pune,e sim nos educa. Paz e Luz a todos nós…

  • Nunca vi tanta bobagem escrita sobre a doença de Alzheimer num só texto! Não sou médica, mas conheci a doença muito de perto pois estive com meu pai o tempo todo desde antes de adoecer até que Deus o levou. A única característica apontada no texto como prevalente em quem tem Alzheimer é que ele tinha poucos amigos, mas em geral, as pessoas podem contar nos dedos das mãos quem são os verdadeiros amigos Ele era muito inteligente, queria sempre aprender coisas novas, era muito humano com todos, procurando ajudar no que estava ao seu alcance. Gostava de exercícios físicos e caminhadas, tinha uma resistência física surpreendente. Em resumo, não era o boçal descrito por este médico charlatão!

  • Cruzes, isso é médico? Deveria ser cassado!

  • Meu Deus alguns desses sintomas eu tenho desde criança

  • Bem, tudo isto para explicar que o espiritismo não tem explicação para o processo doloroso desta doença, tanto para o paciente quanto para o cuidador, que na maioria das vezes acaba assumindo sozinho a árdua tarefa e muitos acabam adoecendo pois da mesma forma que o doente tem suas fases, o cuidador também tem, sozinho muito pior.
    Pratico o evangelho, e,sou muito bem assistida, só vou em centro esporadicamente.
    Na minha experiência com minha mãe, que tem binswanger, pois nem tudo é alzheimer, muitas das características se encaixam, porém no convívio com outros cuidadores muitas tb não se encaixam, e tem muita gente graduada e que era ativa que está nesta situacao, então isto é muito relativo, nada mais é que uma degeneração do cérebro.
    Podemos ter doenças em qualquer parte do corpo, a perda gradativa da audição tb é uma doença degenerativa, mas em se tratando do cérebro aí complica.
    Hoje as pessoas vivem mais devido ao avanço da medicina e como reflexo acabam tendo doenças as quais a medicina ainda não tem cura, esta é a minha explicação.
    Procuramos sempre alguma explicação porque não é fácil o processo de aceitação, aceitar o que causa dor, sofrimento.
    Não cultuo a crença de que vim aqui para ser feliz, podemos sim ser, mas tb não cultuo o sofrimento como mérito, a única coisa que aprendi com o sofrimento foi não sofrer, pois não adianta.
    Hj penso para mim, vida longa só se for com saúde e que possa ter alguma produtividade, caso contrário… Tchau. …rs
    Só uma observação minha com relação aos doentes que antes eram calmos e educados e agora falam palavrões, nestes casos acho muito estranho e acredito que possa ser algo espiritual, apesar de que minha mãe tem um comportamento melhor hoje, então a oração é o melhor remédio.

  • Bom dia estou cuidando de uma senhora com essa doens. Sou espirita. E medium psicofonico me afastei da mediunica parei de visitar oazilo ouseja estou com obssessao nao tenho animo pra ir na casa vou sode ves enquando fiqueiressentida. Pois thinha muita comunicaçoes animica da minha vida pessoal era minha irmã e minha ex patroa tudo que elas sabia da minha vida elasdava comunicaçoes a respeito .gostaria de ter um esclaressimento sobre ese assunto tambem da parte de quem entende sobre reuniaõ de desobssessaõ. Mais voutandoo assunto no caso estou resgatando dividas de vidas passadas com essasenhora?ela briga comigo sem motivo me chama de assassina fala q eu bato em todos e muitas outras coisa .conversa com o marido e com outros familhares que ja morreram manda eu servi comida para eles .ai eu sirvo e tem hora q eu penso glguma coisa ai ela fala oque eu pensei sempre eu faço presseS pra mim e pra ela como esppirita como devo agir neste caso?obrigado

  • Minha mãe tem 55 anos desde os 50 eu percebi que havia algo diferente, pois ela começou a agir de forma muito estranha. Claro que hoje o comportamento é bem pior, pois ela mente, é teimosa demais e sem juízo nenhum. Além do alzhimer ainda sofre de esquizofrenia; é muito difícil lidar com tudo isso.

  • Acho que se alzheimer for um castigo, é para quem cuida, não para o “doente”, no caso se este era a pura ruindade, e um ser sem nenhuma evolução..Fica ainda por tanto tempo sem nenhuma qualidade de vida mas parece ser por pirraça mesmo empatando a vida dos outros. Mas no caso de uma pesssoa boa ser acometida de um alzheimer, não consigo compreender. Minha sogra tem sempre foi cruel. Muito me indignava muitas de suas atitudes de desamor, tanto que hoje ao ve-la neste estado nem consigo sentir nada. Não consigo sentir nenhuma comoção, o semblante dela é de cara amarrada, sobrancelha cerradas, mesmo neste estado ainda aparenta ter tanto ódio. Nem mesmo uma oração sinto vontade de fazer por ela. Será que é um pecado meu, sentir assim? Ou pecado foi te-la conhecido? .

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