17 jun
2010

O BOM MÉDIUM

Allan Kardec, o grande codificador do Espiritismo, indagou na questão 459 de O Livro dos Espíritos:

“Interferem os espíritos em nossos pensamentos, palavras e atos?”

E os Espíritos Superiores responderam:

“Sim, mais do que supondes”.

Posto isso, é necessário ter em mente que esta influência pode tanto ser boa quanto não, e ocorre única e exclusivamente pelo pensamento; portanto, pense no bem e terá paz interior, pense no mal e terá aflição íntima e, dependendo do modo como pensar, terá a companhia de espíritos que sintonizam nesta faixa de pensamento, nesta faixa vibratória, entrando em evidência a lei de afinidade.

Em O Livro dos Médiuns, no capítulo 14, Kardec asseverou o seguinte:

“Todo aquele que sente, em maior ou menor grau a influência dos espírito é, por este fato, médium. Isso não é privilégio de ninguém. Todos somos, pois, mais ou menos médiuns”.

Assim, existem vários tipos de mediunidade, e somente cada um pode saber ao certo o tipo que tem.

Alan Kardec perguntou na questão 919 de O Livro dos Espíritos:
“Qual é o meio prático mais eficaz para evoluir na Terra sem se deixar levar pelas más tendências?”
E os Espíritos Superiores responderam: “Um sábio da antiguidade já vô-lo disse: conhece-te a ti mesmo”.

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O BOM MÉDIUM

O bom médium é simples e sem as complexidades do agrado da ignorância, do egoísmo e da presunção, cujas conquistas são internas e que irradia os valores morais de dentro para fora, qual antena que possui os requisitos próprios para a captação das ondas que serão transformadas em imagens sonoras, visuais ou portadoras de força motriz para muitas finalidades.

Quando esteja açodado pelas conjunturas difíceis ou afligido pelas provações iluminativas, que fazem parte do seu processo de evolução, nunca deve desanimar, nem esperar fruir de privilégios, que os não possui, seguindo fiel e tranqüilo no desempenho da tarefa que lhe diz respeito, preservando a alegria de viver, servir e amar.

O trabalho edificante será sempre o seu apoio de segurança, que o fortalecerá em todos os momentos da existência física, nunca se refugiando na inoperância, que é geradora de mil males que sempre perturbam.
Os bons médiuns, que escasseiam, em razão da momentânea inferioridade humana, são os instrumentos hábeis para contribuírem em favor do Mundo Novo de amanhã, quando a mediunidade, melhor compreendida e mais bem exercida, se tornará uma conquista valiosa do espírito humano credenciado para a felicidade que já estará desfrutando.

Autor: Manoel Philomeno de Miranda (espírito)
Psicografia de Divaldo Franco

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