Estranha contradição Cairbar Schutel
Se o Espiritismo preceitua, como o Cristo, o amor ao próximo, sem exclusão de católicos, de judeus e de gentios, se ele ordena a caridade para com todos, como meio de salvação, por que razão o sacerdotalismo o impugna, taxando-o de herético e pagão?
Se a Doutrina Espírita, sancionando a Comunicação dos Espíritos, vem nos demostrar a imortalidade da alma, o prosseguimento da vida, portanto, dos que indevidamente chamamos de “mortos”, os nossos parentes e amigos, conhecidos e desconhecidos, sendo esses fatos a base fundamental da Religião, a rocha inamovível da Fé, por que repele a Igreja esta Verdade, preferindo substituí-la por manifestações diabólicas, que nada edificam e vão de encontro com a bondade e justiça de Deus, vão de encontro com a Doutrina da imortalidade e da Esperança do futuro dos nossos entes caros e do nosso próprio futuro além do túmulo?
Se o Espiritismo tem como base dos seus estudos o Novo Testamento, a Palavra de Jesus Cristo e reproduz a mesma Doutrina do Mestre num maravilhoso fac-símile, a ponto de proclamar como Jesus fazia, a excelsa recomendação: “Amai os vossos inimigos; fazei o bem aos que vos perseguem e caluniam; orai pelos que vos maltratam”, qual é a razão da Igreja execrar o Espiritismo e excomungar aos que dão obediência às suas recomendações?
Se nós, com o Espiritismo, fazemos muita questão de recomendar aos estudiosos o cumprimento dos preceitos de Jesus, exarados nas parábolas do Bom Samaritano (S. Lucas, X, 25-37); do Juízo Final (Mateus, XXV, 31-46); das Dez Virgens (Mateus, XXV, 1-13); Dos Talentos (Mateus, XXV, 14-30); e todas as mais: do Joio e do Trigo, da rede, do grão de mostarda, do fermento, da pérola, do tesouro escondido, do cego que guia cegos; se, enfim, a nossa recomendação é o estudo do Evangelho, em espírito e verdade, por que o sacerdotalismo, que se diz representante de Deus, nos renega e afirma que não temos parte com Jesus?
Se, com conclusão, recomendamos a oração como um preceito de submissão ao Senhor do Céu e da Terra, e a “Prece Dominical”, que foi a que Jesus ensinou aos seus discípulos como a regra áurea para nos dirigirmos a Deus e obtermos perdão das nossas faltas, como ousa o clero afirmar que somos irreligiosos, descrentes e partícipes das instruções do Satanás?
Uma das duas: ou a Igreja de Roma não conhece a Doutrina de Jesus, ou então ela constitui-se sua legítima inimiga.
Estranha contradição!
Por isso mesmo, dexei essa Instituição religiosa, muito cedo e de pressa, mesmo quando frade franciscano-capuchinho conventual… pois as contradições encontradas na vivência evangélica são abismais! Ora, tendo Jesus compaixão de mim, dada a seriedade com que chorava para que guiasse minha vida, vim ao encontro do Espiritismo, que estudei pela rama nos meus cursos telógicos (católico e baptista), bem como o de outras correntes… todos “excumungando” o Espiritismo! Que o façam… “eles condenam-me Senhor, abençoa-me Tu!” O Espiritismo é muito estudado por mim e ainda não lhe conheço contradições doutrinárias, filosóficas ou científicas.. então, estou no caminho certo! Bendito seja Deus!
Muito bom quando em determinadas INSTITUIÇÕES RELIGIOSAS ,conseguimos perceber que em determinado já não mais encontramos respostas para nossas indagações e a partir dai passamos a procurar respostas concretas em outras instituições é quando entra o espiritismo que procura através dos ensinamentos de JESUS e vivencia dos espiritos responder muitos dos misterios impostos por muitas denominações que tem como objetivo explorar a fé de seus fieis que com o tempodesperta destas enganações.