Evangelho do futuro
Inédito em livro, este romance somente havia sido publicado no periódico Reformador, como folhetim e sob o pseudônimo Max, ao longo de sete anos, com início em 1905, decorrido um lustro do desenlace de Bezerra de Menezes.
Numa espécie de saga – despontando da paisagem sertaneja da Serra dos Martins, nos limites da província do Rio Grande do Norte com a do Ceará, e tendo ainda como cenário grandes cidades do mundo, entre elas, Rio de Janeiro e Nova Iorque -, Evangelho do futuro narra, em três partes (Perdição, Conversão e Reparação), a trajetória do aprendizado e crescimento espiritual de Raimundo, desviado do bom caminho ainda na juventude, mas que a tempo descobriu que “a caridade é flor do Céu, que não pode medrar senão em terreno mondado pelo amor do próximo e pelo de Deus”.